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O desmatamento, também chamado de desflorestamento, consiste na retirada permanente de recursos vegetais de um determinado lugar e é um dos maiores problemas ambientais da atualidade. 

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O desmatamento causa perda na biodiversidade, ou seja as espécies perdem seu habitat natural e não conseguem sobreviver nas áreas desmatadas ou não conseguem se adaptar ao cenário que ali se instalou após a degradação. 

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O desmatamento provoca perda da capacidade de absorver o gás carbônico (CO2) que é um agente poluente do meio ambiente. E, quando há queima de árvores e florestas, há uma maior presença de gás carbônico liberado por essas queimadas.

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Com o desmatamento há perda do ciclo hidrológico que consiste numa menor emanação de vapor d'água que é produzido pelas árvores e transportada através dos ventos favorecendo outras regiões com chuvas, podendo, consequentemente, provocar seca em regiões, que antes do desmatamento, eram ecologicamente estáveis.

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A exploração irregular dos recursos naturais, coloca em risco o equilíbrio do Planeta, comprometendo o suprimento dos recursos naturais às gerações futuras. A retirada da cobertura vegetal pode estar relacionada com a expansão do agronegócio; com o extrativismo animal, vegetal ou mineral; com a necessidade de explorar matéria-prima para atividades de todos os setores da economia; com a urbanização referente ao aumento das cidades; e também com atividades ilegais que envolvem queimadas propositais e até mesmo exploração de áreas de conservação para fins pessoais, como especulação fundiária.

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Segundo a ONU, na América Latina, o agronegócio, por meio de produção em escala industrial e por meio da expansão dos pastos, é responsável por 70% do desmatamento. Em muitos países, muito se justifica o desmatamento como algo necessário para o suprimento das necessidades humanas. Segundo a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), é possível produzir alimentos sem desmatar florestas. É necessário, ao invés de expandir as áreas agrícolas retirando as florestas, intensificar as medidas de proteção social.

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São inúmeras as ações sustentáveis que ajudam a estabeleceu uma cultura de apoio à preservação do meio ambiente, seja no âmbito pessoal ou coletivo:

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• Participar de hortas comunitárias ou ter a sua própria horta, em casa;

• Optar por uma alimentação saudável e orgânica por estar comprometida com o cultivo sustentável; 

• Economizar água;

• Separar o lixo entre: descartáveis, orgânicos e recicláveis;

• Optar pela energia solar nas residências;

• Evitar o consumo desnecessário;

• Utilizar produtos ecológicos e biodegradáveis;

• Não jogar lixos nas ruas;

• Não fumar;

• Não descartar óleos, canudos, cotonetes, maquiagem e tintas nos ralos;

• Não descartar produtos de uso pessoal no meio ambiente;

• Diminuir o uso de produtos plásticos;

• Voluntariar-se ou promover ações em sua comunidade, bairro ou região, que envolva projetos de preservação do meio ambiente;

• Comprometer-se com doações para iniciativas de preservação ambiental;

• Introduzir alimentos regionais na sua dieta, que sejam orgânicos, sustentáveis e ricos em plantas;

• Discutir sobre o ecossistema e ameaças na sua comunidade;

• Mudar seu comportamento a fim de diminuir o uso de produtos não sustentáveis;

• Optar pelo consumo de produtos sustentáveis ao adquirir maquiagens, vestuário, calçados, bolsas, entre outros.

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